-MUITA ÁGUA MUITA SEDE - CONFLITOS
Novos conflitos internacionais, motivados pela disputa pela água, deverão aparecer nas próximas décadas. Crescem as previsões de que, em regiões como o Oriente Médio e a bacia do rio Nilo, na África, a água vá substituir o petróleo como o grande causador de discórdia. A razão é a escassez deste recurso nessas localizações.Dos 2,5% de água doce da Terra, 0,3% são acessíveis ao consumo humano. Essa cifra demonstra claramente a diferença entre água e recursos hídricos, ou seja, água passível de utilização como bem econômico. A quantidade total de água da Terra, portanto, é suficiente para abastecer toda a população com folga. Isso porque o ciclo hidrológico mantém um fluxo constante do volume de água, a uma taxa de 41.000 km³/ano. Desse fluxo, mais da metade chega aos oceanos antes que possa ser captado e um oitavo atinge áreas muito distantes para poderem ser usadas. Estima-se que a disponibilidade efetiva de água esteja entre 9.000 e 14.000 km³/ano. Enquanto isso, a demanda total de água prevista para os anos 2000 deverá atingir apenas cerca de 4.500 km³/ano. Assim, em termos globais, não existe perigo de escassez de água, diferente de futuras previsões.
A desigualdade na distribuição do manancial, entretanto, faz com que alguns países sejam extremamente pobres em água, e outros muito ricos. Países desérticos, como o Kwait, Arábia Saudita e Líbia, e pequenos países insulares, como Malta, Catar e as ilhas Bahamas, possuem menos do que 200 m³/ano por habitante, enquanto o recomendado pela ONU é de 1.000 m³/hab/ano. Regiões como o Canadá, a Rússia asiática, as Guianas e o Gabão têm mais de 100.000 m³/hab/ano. O Brasil está na categoria servida com 10.000 a 100.000 m³/hab/ano.
Além disso, o uso da água varia enormemente de país para país. Os dados sobre como o uso da água se distribui segundo os gastos domésticos, agrícolas e industriais são esparsos e incompletos. Pode-se, porém, ter uma idéia da variabilidade observando-se que na Guiana, por exemplo, 1% do uso de água é para fins domésticos e 99% para fins agrícolas e industriais; ao passo que, na Guiné Equatorial, a proporção praticamente se inverte: 81% do gasto hídrico vai para fins domésticos e apenas 19% para fins agrícolas e industriais. Ambos os países estão em regiões com mais de 100.000 m³/hab/ano de água doce.
Para se ter uma idéia do resultado da conjunção entre a desigualdade natural e do uso da água, o mapa acima mostra o gasto de água por país em relação à quantidade de água doce disponível. Os países com maior gasto relativo de água concentram-se no Oriente Médio.
Além disso, esses dados não levam em consideração causas políticas e culturais que podem alterar drasticamente o acesso da população à água potável. A poluição, por exemplo, faz com que a água disponível para o consumo possa existir em quantidade muito menor do que a totalidade da água doce disponível. Agravado por fatores como o desperdício e a falta de iniciativa pública para resolver os problemas hídricos, isso deixa milhões de pessoas sem acesso a água potável ao redor do mundo. Tais fatores podem causar escassez de água até mesmo em países com grande abundância de água doce, como o Brasil. Estima-se que 74% da população mundial tenha acesso à água potável, sendo que, na África, essa proporção baixa para apenas 46%, chegando a extremos como Chade e Mali, com menos de 24%.
- REFLEXÃO:
O relato acima ratifica que com essa má distribuição, medidas precisam ser tomadas desde já, para que, futuramente essas possíveis guerras não venham a acontecer.Países mais favorecidos como o EUA, Brasil precisam começar com uma política de racionamento e armazenamento de água ,e assim futuramente auxiliar paises com escassez de água tal qual Kwait , Arábia Saudita e Líbia.E esta política deve ser acompanhada pela própria população que deve ter consciência das causas de seu desperdício.Será que estamos preocupados com gerações futuras?
Novos conflitos internacionais, motivados pela disputa pela água, deverão aparecer nas próximas décadas. Crescem as previsões de que, em regiões como o Oriente Médio e a bacia do rio Nilo, na África, a água vá substituir o petróleo como o grande causador de discórdia. A razão é a escassez deste recurso nessas localizações.Dos 2,5% de água doce da Terra, 0,3% são acessíveis ao consumo humano. Essa cifra demonstra claramente a diferença entre água e recursos hídricos, ou seja, água passível de utilização como bem econômico. A quantidade total de água da Terra, portanto, é suficiente para abastecer toda a população com folga. Isso porque o ciclo hidrológico mantém um fluxo constante do volume de água, a uma taxa de 41.000 km³/ano. Desse fluxo, mais da metade chega aos oceanos antes que possa ser captado e um oitavo atinge áreas muito distantes para poderem ser usadas. Estima-se que a disponibilidade efetiva de água esteja entre 9.000 e 14.000 km³/ano. Enquanto isso, a demanda total de água prevista para os anos 2000 deverá atingir apenas cerca de 4.500 km³/ano. Assim, em termos globais, não existe perigo de escassez de água, diferente de futuras previsões.
A desigualdade na distribuição do manancial, entretanto, faz com que alguns países sejam extremamente pobres em água, e outros muito ricos. Países desérticos, como o Kwait, Arábia Saudita e Líbia, e pequenos países insulares, como Malta, Catar e as ilhas Bahamas, possuem menos do que 200 m³/ano por habitante, enquanto o recomendado pela ONU é de 1.000 m³/hab/ano. Regiões como o Canadá, a Rússia asiática, as Guianas e o Gabão têm mais de 100.000 m³/hab/ano. O Brasil está na categoria servida com 10.000 a 100.000 m³/hab/ano.
Além disso, o uso da água varia enormemente de país para país. Os dados sobre como o uso da água se distribui segundo os gastos domésticos, agrícolas e industriais são esparsos e incompletos. Pode-se, porém, ter uma idéia da variabilidade observando-se que na Guiana, por exemplo, 1% do uso de água é para fins domésticos e 99% para fins agrícolas e industriais; ao passo que, na Guiné Equatorial, a proporção praticamente se inverte: 81% do gasto hídrico vai para fins domésticos e apenas 19% para fins agrícolas e industriais. Ambos os países estão em regiões com mais de 100.000 m³/hab/ano de água doce.
Para se ter uma idéia do resultado da conjunção entre a desigualdade natural e do uso da água, o mapa acima mostra o gasto de água por país em relação à quantidade de água doce disponível. Os países com maior gasto relativo de água concentram-se no Oriente Médio.
Além disso, esses dados não levam em consideração causas políticas e culturais que podem alterar drasticamente o acesso da população à água potável. A poluição, por exemplo, faz com que a água disponível para o consumo possa existir em quantidade muito menor do que a totalidade da água doce disponível. Agravado por fatores como o desperdício e a falta de iniciativa pública para resolver os problemas hídricos, isso deixa milhões de pessoas sem acesso a água potável ao redor do mundo. Tais fatores podem causar escassez de água até mesmo em países com grande abundância de água doce, como o Brasil. Estima-se que 74% da população mundial tenha acesso à água potável, sendo que, na África, essa proporção baixa para apenas 46%, chegando a extremos como Chade e Mali, com menos de 24%.
- REFLEXÃO:
O relato acima ratifica que com essa má distribuição, medidas precisam ser tomadas desde já, para que, futuramente essas possíveis guerras não venham a acontecer.Países mais favorecidos como o EUA, Brasil precisam começar com uma política de racionamento e armazenamento de água ,e assim futuramente auxiliar paises com escassez de água tal qual Kwait , Arábia Saudita e Líbia.E esta política deve ser acompanhada pela própria população que deve ter consciência das causas de seu desperdício.Será que estamos preocupados com gerações futuras?
Nenhum comentário:
Postar um comentário