http://www.youtube.com/watch?v=KmqoDCPG4lU
REFLEXÃO:
Talvez nossos descenntes vivam num verdadeiro caos,nossos erros se agravam a cada dia e no rumo que as coisas estão tomando talvez não haja mais salvação,porem se hoje tivermos iniciativas de tentar mudar isto para que nossos fihos e netos viviam em paz e harmonia possamos ter algum exito mesmo se ele for pequeno ajudaremos o mundo a ser melhor e ajudaremos principalmente a VIDA!!
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Os oceanos, rios, lagos, geleiras, calotas polares, pântanos e alagados cobrem cerca de 354.200 km da Terra, e ocupam um volume total de 1.386 milhões de km. Apenas 2,5% desse reservatório, porém, consiste de água doce, fundamental para a nossa sobrevivência, sendo o restante impróprio para o consumo. Além disso, 68,9% da água doce está na forma sólida, em geleiras, calotas polares e neves eternas. As águas subterrâneas e de outros reservatórios perfazem 30,8%, e a água acessível ao consumo humano, encontrada em rios, lagos e alguns reservatórios subterrâneos, somam apenas 0,3%, ou 100 mil km³. O Brasil tem 12% da concentração mundial de água doce.
Por que tal abundância de água não nos protege da sua falta?
Haverá mesmo falta d'água na Terra? O que compreende o movimento da água em suas várias formas, mantém um fluxo permanente com o volume inalterado desde o nascimento da Terra. O homem, por sua vez, tem se apropriado dos recursos sem a preocupação de preservar os ciclos naturais, como se a existência da água fosse uma dádiva dos céus.
A disponibilidade da água tornou-se limitada pelo comprometimento de sua qualidade. A situação é alarmante: 63% dos depósitos de lixo no país estão em rios, lagos e restingas. Na região metropolitana de São Paulo, metade da água disponível está afetada pelos lixões que não tem qualquer tratamento sanitário. No Rio de Janeiro diminuiu-se a oferta de água para fins de uso doméstico e industrial devido à poluição crescente por esgoto urbano. A Região Norte, que tem a maior reserva de água doce do Brasil, é a que mais contamina os recursos hídricos despejando agrotóxicos, mercúrio dos garimpos e lixo bruto nos rios,fato que ocorre não só em nosso país como no restante do mundo.
Segundo dados do IBGE, de 1999, 70,9% dos brasileiros possuem residência; desse total apenas 75% dispõem de água potável e 59% de rede de esgoto; 94% dos esgotos não são tratados e 80% das doenças são causadas ou disseminadas pela falta de saneamento. A água de má qualidade pode ser fatal. A cada ano as doenças provocadas por ela causam 3 milhões de mortos no mundo, crianças na maioria, e provocam mais de 1 bilhão de enfermidades.
A população cresce. Cresce também a competição entre a demanda de água para uso doméstico e industrial e a demanda para a produção agrícola. O suprimento de água potável em algumas regiões do Brasil depende de fontes subterrâneas. As águas subterrâneas brasileiras estão estimadas em um volume de 112 mil km³. O aqüífero Guarani (ou Botucatu) é a maior reserva de água subterrânea brasileira com uma área de 1,2 milhões de km² e um volume de 48 mil km³. Com 70% dentro do território brasileiro e o restante na Argentina, Paraguai e Uruguai, o aqüífero pode oferecer, em regime auto-sustentável, 43 bilhões de m³ anuais, o suficiente para uma população de 500 milhões de habitantes. O problema é que 16% da área de recarga desse aqüífero está localizada no Estado de São Paulo, em áreas críticas quanto aos riscos de poluição.
O Brasil, além dos problemas de poluição dos reservatórios naturais e dos processos desordenados de urbanização e industrialização, tem como causa da degradação da qualidade da água o desperdício provocado por escoamento defeituoso nas tubulações e o desperdício doméstico.
Falta uma maior eficiência política dos governos que estabeleça ações públicas e privadas para um melhor gerenciamento dos recursos hídricos. Baseado nisso, o Banco Mundial adotou alguns procedimentos em nível global para melhoria do gerenciamento da água. Eis alguns: ·
Incorporar as questões relacionadas com a política e o gerenciamento dos recursos hídricos nas conversações periódicas que mantém com cada país e na formulação estratégica de ajuda aos países onde as questões relacionadas com a água são significativas.
Apoiar as medidas para o uso mais eficiente da água. ·
Dar prioridade à proteção, melhoria e recuperação da qualidade da água e à redução da poluição das águas através de políticas "poluidor-pagador" (quem polui paga, na proporção do dano). ·
Apoiar os esforços governamentais para descentralizar a administração da água e encorajar a participação do setor privado, a participação das corporações públicas financeiramente autônomas e das associações comunitárias no abastecimento de água aos usuários. ·
Apoiar programas de treinamento para introduzir reformas nos sistemas de gerenciamento de água.
Reflexão:
Como podemos perceber no que tange o potencial hidrográfico do Brasil e do mundo descobrimos que os mesmos possuem uma grande quantidade de água porém apenas uma pequena parte potável.Grande parte da população tem consciência disso.Então por que , o desperdício continua crescente e a poluição cada vez mais prejudicial?É vergonhoso o descaso da população perante os acontecimentos relacionados a esta escassez e poluição.Pessoas por mais cultas que sejam continuam a desperdiçar água e não tomam nenhuma providência para ajudar os desfavorecidos que sofrem com doenças e fatalidades causadas pela ausência deste recurso.E você está fazendo sua parte?
Por que tal abundância de água não nos protege da sua falta?
Haverá mesmo falta d'água na Terra? O que compreende o movimento da água em suas várias formas, mantém um fluxo permanente com o volume inalterado desde o nascimento da Terra. O homem, por sua vez, tem se apropriado dos recursos sem a preocupação de preservar os ciclos naturais, como se a existência da água fosse uma dádiva dos céus.
A disponibilidade da água tornou-se limitada pelo comprometimento de sua qualidade. A situação é alarmante: 63% dos depósitos de lixo no país estão em rios, lagos e restingas. Na região metropolitana de São Paulo, metade da água disponível está afetada pelos lixões que não tem qualquer tratamento sanitário. No Rio de Janeiro diminuiu-se a oferta de água para fins de uso doméstico e industrial devido à poluição crescente por esgoto urbano. A Região Norte, que tem a maior reserva de água doce do Brasil, é a que mais contamina os recursos hídricos despejando agrotóxicos, mercúrio dos garimpos e lixo bruto nos rios,fato que ocorre não só em nosso país como no restante do mundo.
Segundo dados do IBGE, de 1999, 70,9% dos brasileiros possuem residência; desse total apenas 75% dispõem de água potável e 59% de rede de esgoto; 94% dos esgotos não são tratados e 80% das doenças são causadas ou disseminadas pela falta de saneamento. A água de má qualidade pode ser fatal. A cada ano as doenças provocadas por ela causam 3 milhões de mortos no mundo, crianças na maioria, e provocam mais de 1 bilhão de enfermidades.
A população cresce. Cresce também a competição entre a demanda de água para uso doméstico e industrial e a demanda para a produção agrícola. O suprimento de água potável em algumas regiões do Brasil depende de fontes subterrâneas. As águas subterrâneas brasileiras estão estimadas em um volume de 112 mil km³. O aqüífero Guarani (ou Botucatu) é a maior reserva de água subterrânea brasileira com uma área de 1,2 milhões de km² e um volume de 48 mil km³. Com 70% dentro do território brasileiro e o restante na Argentina, Paraguai e Uruguai, o aqüífero pode oferecer, em regime auto-sustentável, 43 bilhões de m³ anuais, o suficiente para uma população de 500 milhões de habitantes. O problema é que 16% da área de recarga desse aqüífero está localizada no Estado de São Paulo, em áreas críticas quanto aos riscos de poluição.
O Brasil, além dos problemas de poluição dos reservatórios naturais e dos processos desordenados de urbanização e industrialização, tem como causa da degradação da qualidade da água o desperdício provocado por escoamento defeituoso nas tubulações e o desperdício doméstico.
Falta uma maior eficiência política dos governos que estabeleça ações públicas e privadas para um melhor gerenciamento dos recursos hídricos. Baseado nisso, o Banco Mundial adotou alguns procedimentos em nível global para melhoria do gerenciamento da água. Eis alguns: ·
Incorporar as questões relacionadas com a política e o gerenciamento dos recursos hídricos nas conversações periódicas que mantém com cada país e na formulação estratégica de ajuda aos países onde as questões relacionadas com a água são significativas.
Apoiar as medidas para o uso mais eficiente da água. ·
Dar prioridade à proteção, melhoria e recuperação da qualidade da água e à redução da poluição das águas através de políticas "poluidor-pagador" (quem polui paga, na proporção do dano). ·
Apoiar os esforços governamentais para descentralizar a administração da água e encorajar a participação do setor privado, a participação das corporações públicas financeiramente autônomas e das associações comunitárias no abastecimento de água aos usuários. ·
Apoiar programas de treinamento para introduzir reformas nos sistemas de gerenciamento de água.
Reflexão:
Como podemos perceber no que tange o potencial hidrográfico do Brasil e do mundo descobrimos que os mesmos possuem uma grande quantidade de água porém apenas uma pequena parte potável.Grande parte da população tem consciência disso.Então por que , o desperdício continua crescente e a poluição cada vez mais prejudicial?É vergonhoso o descaso da população perante os acontecimentos relacionados a esta escassez e poluição.Pessoas por mais cultas que sejam continuam a desperdiçar água e não tomam nenhuma providência para ajudar os desfavorecidos que sofrem com doenças e fatalidades causadas pela ausência deste recurso.E você está fazendo sua parte?
FONTE: Greenpeace
-MUITA ÁGUA MUITA SEDE - CONFLITOS
Novos conflitos internacionais, motivados pela disputa pela água, deverão aparecer nas próximas décadas. Crescem as previsões de que, em regiões como o Oriente Médio e a bacia do rio Nilo, na África, a água vá substituir o petróleo como o grande causador de discórdia. A razão é a escassez deste recurso nessas localizações.Dos 2,5% de água doce da Terra, 0,3% são acessíveis ao consumo humano. Essa cifra demonstra claramente a diferença entre água e recursos hídricos, ou seja, água passível de utilização como bem econômico. A quantidade total de água da Terra, portanto, é suficiente para abastecer toda a população com folga. Isso porque o ciclo hidrológico mantém um fluxo constante do volume de água, a uma taxa de 41.000 km³/ano. Desse fluxo, mais da metade chega aos oceanos antes que possa ser captado e um oitavo atinge áreas muito distantes para poderem ser usadas. Estima-se que a disponibilidade efetiva de água esteja entre 9.000 e 14.000 km³/ano. Enquanto isso, a demanda total de água prevista para os anos 2000 deverá atingir apenas cerca de 4.500 km³/ano. Assim, em termos globais, não existe perigo de escassez de água, diferente de futuras previsões.
A desigualdade na distribuição do manancial, entretanto, faz com que alguns países sejam extremamente pobres em água, e outros muito ricos. Países desérticos, como o Kwait, Arábia Saudita e Líbia, e pequenos países insulares, como Malta, Catar e as ilhas Bahamas, possuem menos do que 200 m³/ano por habitante, enquanto o recomendado pela ONU é de 1.000 m³/hab/ano. Regiões como o Canadá, a Rússia asiática, as Guianas e o Gabão têm mais de 100.000 m³/hab/ano. O Brasil está na categoria servida com 10.000 a 100.000 m³/hab/ano.
Além disso, o uso da água varia enormemente de país para país. Os dados sobre como o uso da água se distribui segundo os gastos domésticos, agrícolas e industriais são esparsos e incompletos. Pode-se, porém, ter uma idéia da variabilidade observando-se que na Guiana, por exemplo, 1% do uso de água é para fins domésticos e 99% para fins agrícolas e industriais; ao passo que, na Guiné Equatorial, a proporção praticamente se inverte: 81% do gasto hídrico vai para fins domésticos e apenas 19% para fins agrícolas e industriais. Ambos os países estão em regiões com mais de 100.000 m³/hab/ano de água doce.
Para se ter uma idéia do resultado da conjunção entre a desigualdade natural e do uso da água, o mapa acima mostra o gasto de água por país em relação à quantidade de água doce disponível. Os países com maior gasto relativo de água concentram-se no Oriente Médio.
Além disso, esses dados não levam em consideração causas políticas e culturais que podem alterar drasticamente o acesso da população à água potável. A poluição, por exemplo, faz com que a água disponível para o consumo possa existir em quantidade muito menor do que a totalidade da água doce disponível. Agravado por fatores como o desperdício e a falta de iniciativa pública para resolver os problemas hídricos, isso deixa milhões de pessoas sem acesso a água potável ao redor do mundo. Tais fatores podem causar escassez de água até mesmo em países com grande abundância de água doce, como o Brasil. Estima-se que 74% da população mundial tenha acesso à água potável, sendo que, na África, essa proporção baixa para apenas 46%, chegando a extremos como Chade e Mali, com menos de 24%.
- REFLEXÃO:
O relato acima ratifica que com essa má distribuição, medidas precisam ser tomadas desde já, para que, futuramente essas possíveis guerras não venham a acontecer.Países mais favorecidos como o EUA, Brasil precisam começar com uma política de racionamento e armazenamento de água ,e assim futuramente auxiliar paises com escassez de água tal qual Kwait , Arábia Saudita e Líbia.E esta política deve ser acompanhada pela própria população que deve ter consciência das causas de seu desperdício.Será que estamos preocupados com gerações futuras?
Novos conflitos internacionais, motivados pela disputa pela água, deverão aparecer nas próximas décadas. Crescem as previsões de que, em regiões como o Oriente Médio e a bacia do rio Nilo, na África, a água vá substituir o petróleo como o grande causador de discórdia. A razão é a escassez deste recurso nessas localizações.Dos 2,5% de água doce da Terra, 0,3% são acessíveis ao consumo humano. Essa cifra demonstra claramente a diferença entre água e recursos hídricos, ou seja, água passível de utilização como bem econômico. A quantidade total de água da Terra, portanto, é suficiente para abastecer toda a população com folga. Isso porque o ciclo hidrológico mantém um fluxo constante do volume de água, a uma taxa de 41.000 km³/ano. Desse fluxo, mais da metade chega aos oceanos antes que possa ser captado e um oitavo atinge áreas muito distantes para poderem ser usadas. Estima-se que a disponibilidade efetiva de água esteja entre 9.000 e 14.000 km³/ano. Enquanto isso, a demanda total de água prevista para os anos 2000 deverá atingir apenas cerca de 4.500 km³/ano. Assim, em termos globais, não existe perigo de escassez de água, diferente de futuras previsões.
A desigualdade na distribuição do manancial, entretanto, faz com que alguns países sejam extremamente pobres em água, e outros muito ricos. Países desérticos, como o Kwait, Arábia Saudita e Líbia, e pequenos países insulares, como Malta, Catar e as ilhas Bahamas, possuem menos do que 200 m³/ano por habitante, enquanto o recomendado pela ONU é de 1.000 m³/hab/ano. Regiões como o Canadá, a Rússia asiática, as Guianas e o Gabão têm mais de 100.000 m³/hab/ano. O Brasil está na categoria servida com 10.000 a 100.000 m³/hab/ano.
Além disso, o uso da água varia enormemente de país para país. Os dados sobre como o uso da água se distribui segundo os gastos domésticos, agrícolas e industriais são esparsos e incompletos. Pode-se, porém, ter uma idéia da variabilidade observando-se que na Guiana, por exemplo, 1% do uso de água é para fins domésticos e 99% para fins agrícolas e industriais; ao passo que, na Guiné Equatorial, a proporção praticamente se inverte: 81% do gasto hídrico vai para fins domésticos e apenas 19% para fins agrícolas e industriais. Ambos os países estão em regiões com mais de 100.000 m³/hab/ano de água doce.
Para se ter uma idéia do resultado da conjunção entre a desigualdade natural e do uso da água, o mapa acima mostra o gasto de água por país em relação à quantidade de água doce disponível. Os países com maior gasto relativo de água concentram-se no Oriente Médio.
Além disso, esses dados não levam em consideração causas políticas e culturais que podem alterar drasticamente o acesso da população à água potável. A poluição, por exemplo, faz com que a água disponível para o consumo possa existir em quantidade muito menor do que a totalidade da água doce disponível. Agravado por fatores como o desperdício e a falta de iniciativa pública para resolver os problemas hídricos, isso deixa milhões de pessoas sem acesso a água potável ao redor do mundo. Tais fatores podem causar escassez de água até mesmo em países com grande abundância de água doce, como o Brasil. Estima-se que 74% da população mundial tenha acesso à água potável, sendo que, na África, essa proporção baixa para apenas 46%, chegando a extremos como Chade e Mali, com menos de 24%.
- REFLEXÃO:
O relato acima ratifica que com essa má distribuição, medidas precisam ser tomadas desde já, para que, futuramente essas possíveis guerras não venham a acontecer.Países mais favorecidos como o EUA, Brasil precisam começar com uma política de racionamento e armazenamento de água ,e assim futuramente auxiliar paises com escassez de água tal qual Kwait , Arábia Saudita e Líbia.E esta política deve ser acompanhada pela própria população que deve ter consciência das causas de seu desperdício.Será que estamos preocupados com gerações futuras?
-Política de educação ambiental
O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade de água e talvez por conta deste fato não dê a devida atenção a este bem econômico. O desperdício e a poluição de nossas águas compõem um triste retrato que revela a urgente necessidade de campanhas de educação ambiental que modifiquem a forma como a sociedade tem tratado esta questão.
A água, apesar de abundante, está mal distribuída tanto no território brasileiro, quanto entre seus usuários e consumidores. De acordo com o representante das ONGs no Conselho Nacional de Recursos Hídricos , apesar da existência de leis que prevêem prioridade absoluta do uso da água para satisfazer as necessidades humanas básicas (dessedentação e usos domésticos), o maior consumo se dá na agricultura com 70% do volume total. Em seguida estão os usos industriais com 20% e, por fim, os usos domésticos que não ultrapassam 8%. Somando-se este aspecto ao desperdício de água, à poluição dos mananciais e ao crescimento desordenado dos grandes centros urbanos temos a equação que resulta nas atuais crises de abastecimento.
A questão das águas no Brasil, tem acima de tudo, um caráter político e a participação cidadã na gestão da água é hoje um grande desafio para as ONGs e para a sociedade civil. Entre as ONGs que têm se voltado para esta questão, destaca-se a em São Paulo, que através de atividades junto à rede de ensino, campanhas na mídia e ações em conjunto com o governo, indústrias e empresas, busca promover a proteção, conservação e recuperação da água através da educação ambiental.
Segundo a consultora da Universidade da Água, o projeto "Reciclar é Respeitar a Vida", voltado para a poluição nas grandes cidades, atingiu no período de outubro de 1999 até agosto de 2000 aproximadamente 10 mil pessoas. O projeto "Selo Retribuição ao Meio Ambiente da Cidade" reuniu mais de 1000 pessoas de 5 à 14 de junho de 2000. Há uma constante participação em seminários e presença na mídia informando e difundindo um novo conceito de comportamento sócio ambiental que determine o uso racional dos recursos naturais, utilizando metodologias diferenciadas que mesclam arte e educação para atingir as várias camadas da sociedade. Várias outras instituições têm contribuído na tarefa de conscientizar a sociedade. Esses projetos revelam a preocupação da sociedade com a água, talvez o bem econômico mais precioso do próximo milênio. No entanto mais esforços e vontade política devem se unir a esta preocupação. É necessária uma ação conjunta por parte do governo e das ONGs para avaliar o efeito real das campanhas de educação ambiental. A crescente demanda por água torna imprescindível a mudança de padrões de conduta e hábitos com relação ao seu uso e conservação. Esta mudança de atitude só será possível através da educação ambiental e da conscientização por parte da sociedade como um todo de que a água, apesar de abundante, não é inesgotável.
O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade de água e talvez por conta deste fato não dê a devida atenção a este bem econômico. O desperdício e a poluição de nossas águas compõem um triste retrato que revela a urgente necessidade de campanhas de educação ambiental que modifiquem a forma como a sociedade tem tratado esta questão.
A água, apesar de abundante, está mal distribuída tanto no território brasileiro, quanto entre seus usuários e consumidores. De acordo com o representante das ONGs no Conselho Nacional de Recursos Hídricos , apesar da existência de leis que prevêem prioridade absoluta do uso da água para satisfazer as necessidades humanas básicas (dessedentação e usos domésticos), o maior consumo se dá na agricultura com 70% do volume total. Em seguida estão os usos industriais com 20% e, por fim, os usos domésticos que não ultrapassam 8%. Somando-se este aspecto ao desperdício de água, à poluição dos mananciais e ao crescimento desordenado dos grandes centros urbanos temos a equação que resulta nas atuais crises de abastecimento.
A questão das águas no Brasil, tem acima de tudo, um caráter político e a participação cidadã na gestão da água é hoje um grande desafio para as ONGs e para a sociedade civil. Entre as ONGs que têm se voltado para esta questão, destaca-se a em São Paulo, que através de atividades junto à rede de ensino, campanhas na mídia e ações em conjunto com o governo, indústrias e empresas, busca promover a proteção, conservação e recuperação da água através da educação ambiental.
Segundo a consultora da Universidade da Água, o projeto "Reciclar é Respeitar a Vida", voltado para a poluição nas grandes cidades, atingiu no período de outubro de 1999 até agosto de 2000 aproximadamente 10 mil pessoas. O projeto "Selo Retribuição ao Meio Ambiente da Cidade" reuniu mais de 1000 pessoas de 5 à 14 de junho de 2000. Há uma constante participação em seminários e presença na mídia informando e difundindo um novo conceito de comportamento sócio ambiental que determine o uso racional dos recursos naturais, utilizando metodologias diferenciadas que mesclam arte e educação para atingir as várias camadas da sociedade. Várias outras instituições têm contribuído na tarefa de conscientizar a sociedade. Esses projetos revelam a preocupação da sociedade com a água, talvez o bem econômico mais precioso do próximo milênio. No entanto mais esforços e vontade política devem se unir a esta preocupação. É necessária uma ação conjunta por parte do governo e das ONGs para avaliar o efeito real das campanhas de educação ambiental. A crescente demanda por água torna imprescindível a mudança de padrões de conduta e hábitos com relação ao seu uso e conservação. Esta mudança de atitude só será possível através da educação ambiental e da conscientização por parte da sociedade como um todo de que a água, apesar de abundante, não é inesgotável.
FONTE: WWF BRASIL
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